Revista de BD sobre Badminton tenta atrair jovens praticantes
O Brasil vai ganhar, na próxima quinta-feira, um reforço para tentar popularizar o Badminton no país.
Mas não se trata de um jogador de elite internacional ou de um veterano da modalidade, mas sim de personagens que não são de carne e osso.
O lançamento de uma revista em quadrinhos é a aposta dos dirigentes para seduzir crianças e adolescentes a entrar numa modalidade que é desconhecida de grande parte do público e tem baixo número de praticantes.
A idéia partiu de Francisco Ferraz, presidente da Federação de Badminton do Piauí (FEBAPI), após perceber que poucas crianças conheciam a modalidade. "Fiquei pensando no que a criança ia gostar. Então lembrei do quadrinho, do gibi, de figurinhas", conta o dirigente.Formando em administração, Ferraz usou parte da experiência adquirida na época em que cursou engenharia mecânica para desenhar as personagens principais da história.
Como modelo, usou dois atletas conhecidos da modalidade: Guilherme Kumasaka e Patrícia Oelke, que competiram nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, na República Dominicana."Achei engraçado", revela Kumasaka sobre a própria caricatura. "O badminton é um esporte que está começando (no Brasil), tem algumas dificuldades, precisa de mais de mais divulgação", completa um dos principais atletas da modalidade no país.
Mas, por enquanto, a divulgação ainda será pequena. A tiragem inicial da revista é de apenas 500 unidades. "Gostaria que a Confederação (Brasileira de Badminton) bancasse os gastos do volume 2. Mas o volume 1 vai ser o mais importante de todos porque vai servir de base para as crianças. O volume 1 é o pontapé inicial do projeto", diz Ferraz.
"Nós estamos procurando algum patrocínio para isso (fazer novas edições). A confederação não tem verba", rebate Celso Wolf Júnior, presidente da Confederação Brasileira de Badminton.
A primeira edição da revistinha foi feita na base da camaradagem e de ajuda estatal. Ferraz fez as caricaturas das personagens principais e roteirizou a história, que conta o surgimento do Badminton e as principais regras da modalidade.
O cartunista Zorbba finalizou o projeto, que foi patrocionado pelas Secretarias do Desporto e Lazer e de Educação de Teresina.
As revistas serão distribuídos gratuitamente em clínicas de Badminton e eventos da modalidade que se disputem pelo país fora.
Quando a tiragem inicial se esgotar, as federações interessadas vão ter que encomendar um novo "stock" (pagando) à gráfica no Piauí (Brasil).
O Badminton é um dos poucos desportos que nunca deram medalhas ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Existem no país cerca de 6 mil praticantes, sendo que apenas 2 a 3 mil são filiados (ou seja, que efectivamente disputam competições da modalidade).
O Presidente da Confederação de Badminton ainda não sabe o quanto a criação da revista vai ajudar no aumento do número de praticantes. "Acho que a revista será mais uma ferramenta para divulgar o esporte. Mas quantificar isso é difícil. De qualquer forma, vai ajudar", afirma Wolf Júnior.
Fonte: Esporte UOL
Mas não se trata de um jogador de elite internacional ou de um veterano da modalidade, mas sim de personagens que não são de carne e osso.
O lançamento de uma revista em quadrinhos é a aposta dos dirigentes para seduzir crianças e adolescentes a entrar numa modalidade que é desconhecida de grande parte do público e tem baixo número de praticantes.
A idéia partiu de Francisco Ferraz, presidente da Federação de Badminton do Piauí (FEBAPI), após perceber que poucas crianças conheciam a modalidade. "Fiquei pensando no que a criança ia gostar. Então lembrei do quadrinho, do gibi, de figurinhas", conta o dirigente.Formando em administração, Ferraz usou parte da experiência adquirida na época em que cursou engenharia mecânica para desenhar as personagens principais da história.
Como modelo, usou dois atletas conhecidos da modalidade: Guilherme Kumasaka e Patrícia Oelke, que competiram nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, na República Dominicana."Achei engraçado", revela Kumasaka sobre a própria caricatura. "O badminton é um esporte que está começando (no Brasil), tem algumas dificuldades, precisa de mais de mais divulgação", completa um dos principais atletas da modalidade no país.
Mas, por enquanto, a divulgação ainda será pequena. A tiragem inicial da revista é de apenas 500 unidades. "Gostaria que a Confederação (Brasileira de Badminton) bancasse os gastos do volume 2. Mas o volume 1 vai ser o mais importante de todos porque vai servir de base para as crianças. O volume 1 é o pontapé inicial do projeto", diz Ferraz.
"Nós estamos procurando algum patrocínio para isso (fazer novas edições). A confederação não tem verba", rebate Celso Wolf Júnior, presidente da Confederação Brasileira de Badminton.
A primeira edição da revistinha foi feita na base da camaradagem e de ajuda estatal. Ferraz fez as caricaturas das personagens principais e roteirizou a história, que conta o surgimento do Badminton e as principais regras da modalidade.
O cartunista Zorbba finalizou o projeto, que foi patrocionado pelas Secretarias do Desporto e Lazer e de Educação de Teresina.
As revistas serão distribuídos gratuitamente em clínicas de Badminton e eventos da modalidade que se disputem pelo país fora.
Quando a tiragem inicial se esgotar, as federações interessadas vão ter que encomendar um novo "stock" (pagando) à gráfica no Piauí (Brasil).
O Badminton é um dos poucos desportos que nunca deram medalhas ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Existem no país cerca de 6 mil praticantes, sendo que apenas 2 a 3 mil são filiados (ou seja, que efectivamente disputam competições da modalidade).
O Presidente da Confederação de Badminton ainda não sabe o quanto a criação da revista vai ajudar no aumento do número de praticantes. "Acho que a revista será mais uma ferramenta para divulgar o esporte. Mas quantificar isso é difícil. De qualquer forma, vai ajudar", afirma Wolf Júnior.
Fonte: Esporte UOL