História das Modalidades: Badminton

O Badminton teve origem na Grécia Antiga há mais de 2 mil anos. Na altura, não se chamava Badminton mas sim Taborete e Peteca e era jogado por adultos e crianças.

O objectivo do jogo era o mesmo do actual, ou seja, fazer com que a peteca ultrapasse uma rede colocada a 2,50m de altura, impedindo também que a mesma caia no chão do nosso lado.

A modalidade foi perdendo adeptos e durante muitos anos ninguém ouviu falar deste desporto. Só em 1911, em plena 1ª Guerra Mundial, é que o Badminton voltou a ser conhecido. Praticava-se na Índia, e apenas era jogado por oficiais ingleses, nos tempos livres.

Antes, na década de 50, alguns "lordes" ingleses afirmavam que jogavam um jogo chamado Poona, muito parecido com o actual Badminton. Há até relatos de pessoas que alegadamente participaram num campeonato disputado na Quinta Beaufort, em Gloucestershire (Inglaterra), mas nada está escrito, nem em livros, nem em qualquer outro documento.

Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badminton (IBF) por oito membros: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales.

Actualmente, a IBF é composta por 140 federações, mas já há países interessados em aumentar este número.

Em 1992, o Badminton passou a desporto olímpico, tendo-se realizado um Torneio de Exibição durante os Jogos de Barcelona.

No nosso país, esta modalidade começou a ser jogado com alguma regularidade em 1984, depois da Federação Portuguesa ter criado a I Taça Cidade do Porto.

O Badminton é um desporto muito parecido com o Ténis, mas com algumas diferenças: o tamanho do campo de jogo é mais pequeno, a rede está colocada a 2,50m de altura e não no chão, as raquetes são mais finas no cabo com um aro mais largo e a bola é substituída por uma peteca.

Nos livros técnicos podemos encontrar a seguinte declaração sobre o Badminton: "É um desporto que proporciona uma enorme variedade de golpes e movimentos, com muitas opções técnicas e tácticas. Os atletas são cada vez mais altos, o que torna o desafio muito mais interessante".


Jornalista: João Miguel Pereira